"Se eu amo o meu semelhante? Sim. 
Obrigada a todos pelas dicas, e possível interpretações do tal sonho maluco. Só pro record, eu nunca assisti Lost, talvez deveria, mas não sei se iria ajudar. (rs rs) E até já levantei no meio da noite pra beliscar alguma coisa pra ver se pegava no sono (até já tentei bolacha). Eu não contei todos os detalhes desse sonho, e nem vou, mas foi muito mais complexo do que me agrada ou que eu me interesse, e já tive outros mais malucos.
Mas fiquei tão intrigada com o tal do urso polar que resolvi pesquisar o que poderia dizer... Fiquei pasma com a "tradução" que apareceu em um dos sites e resolvi dividir com vocês mais uma das minhas loucuras e suas supostas explicações...
Aparentemente o caiaque representa serenidade, simplicidade e independência. Representa também uma reflexão do meu estado emocional (?) Que eu estou movendo a frente com minhas próprias forças e determinação.
O contraste do gelo e calor no mesmo sonho demonstra minha vida até agora e a situação emocional na qual eu me encontro. O frio sugere frieza ou indiferença. (Yeah I got this ice box where my heart used to be.... lol) O gelo está começando a derreter.
Sonhos aonde você está fugindo representam situações, ou coisas as quais você esta adiando de confrontar.
Meu sonho de infância... Achar um diamante. Em todas as viagens que nós fomos ao longo dos anos, eu vivia catando pedrinhas, bonitas, feias, possível fósseis, lixo pedrificado, conchinhas, etc. A viagem mais memorável para minha caça por pedras, foi com certeza uma para Ouro Preto, MG. Me lembro de andar pelas ruas pensando como seria maravilhoso achar uma pedra preciosa em meio a tantas semi preciosas que a gente via misturada com a terra batida do chão. Coisa tremenda mesmo, tanta beleza num lugar só. Mas nunca achei meu diamante.
Li hoje a seguinte notícia, que dois irmãos gêmeos de 8 anos de idade, acharam um diamante crú de 2.50 carats nos Estados Unidos. Eles foram passar um fim de semana de férias num parque estadual no estado de Arkansas, e lá neste parque os guias encorajam as crianças e adultos a procurarem por pedrinhas semi preciosas, e preciosas. Os meninos acharam que era um pedaço de mica, e só guardaram o tal, pois era bonito, com um brilho metálico, no formato de um coração. Aparentemente, os pais ficaram abismados que esta "pedrinha" que os filhos insistiram em trazer pra casa, vale milhares de dólares... A primeira coisa que me veio a mente é a lembrança da minha mãe dizendo, isso ai é pesado demais pra gente carregar. Eu sei que é bonito, mas deixa ai para as outras pessoas apreciarem também..." ahhhhhhhh!
Não é justo!Também quero achar um diamante! (chupando o dedo)
Nesse ponto, a casa inteira já levantou reclamando com o barulho, o cachorro tá latindo pra sair lá fora, e você está inevitávelmente atrasado. Ai não dá pra fazer nada direito. Banho gelado corrido. Escolhe a roupa mais sem graça, nem sonha com a escovinha estilosa, é coque com lápis e olhe lá. Não passa hidratante, nem passa o brilhinho básico. Escova os dentes com turbina, e derrama pasta na blusa. Troca de blusa descendo as escadas. E tendo corrido escada a baixo, tropeça nos próprios pés. Ai, nota que o par de meia que você pegou foi justamente aquele com um furinho. O bendito que já devia ter sido jogado fora, mas que você enrolou e colocou no fundo da gaveta. Não acha a bolsa, nem a xícara do café, nem a agenda. Liga pro próprio celular, e sai correndo sem comer nada. Eu detesto dias assim. Entra no carro, e todo sinal está vermelho. E todo idiota com carteira, resolve dirigir do seu lado, na sua frente ou atrás de você. Derrama café no casaco (recentemente lavado a seco) com uma freiada brusca, por causa dum "cavalheiro", que te corta sem a menor reverência. (Ahhhhhhhhhhhhh! Eu detesto dirigir em dias blahs.) Chega no trabalho, e só tem uma vaga no estacionamento, e obviamente é a última no parking lot. Depois de andar 10 minutos pra entrar no prédio, o elevador não vem. Você decidi pegar as escadas. Chega no sexto andar, descabelado e ofegante. Se recompõe rapidamente, e tenta disfarçar com um meio sorriso, que fora o fato de estar atrasado para o trabalho, este é um dia como outro qualquer. Mas todo mundo sabe que é um daqueles dias. Parece que em dias blahs, as pessoas fazem questão de olhar pra você e fazer o tipo de comentário que nunca fariam em qualquer outro dia. (Exemplo: Bom dia Lucy. Seu cabelo está tão diferente... você realmente deveria fazer luzes no cabelo de novo, você fica tão bem loira. Não vou nem esticar esse comentário infeliz, feito as 7 da manhã num dia como esse.) Num dia blah, você dá topada em tudo, é a pessoa mais desastrada na face da terra, só fala quando não deveria falar, e não escuta o que deveria escutar. Fica sonhando com o café, e não com o leite derramado. Até o seu nome você assina errado. É o dia mais longo, atordoado, corrido e anelante. Mais ou menos no meio do dia, bate a pior enxaqueca da história da humanidade, juntamente com a famosa dor nas costas, e um leve torcicolo (aquele bandido teimoso que insiste em não passar). É nessa hora que você chuta o balde e finalmente vai pra sua mais do que merecida break. Toma um café bem quentinho e fica sonhando com a cama. Com a roupa de cama cheirosa de lavanda e baunilha. Com o travesseiro não muito mole, nem muito duro, perfeito pra encostar a cabeça e... 
Parece que não se passaram nem 2 minutos, mas seu horário de almoço já acabou. Mais algumas horas tortuosas (e torturantes) e se acaba o turno. Trânsito não só congestionado mas também constipado, na volta pra casa. Chega em casa, e não quer nada, nem ninguém, só desmaiar. Mas para sua sorte, depois de toda cafeína que tomou para ficar acordado durante o dia, e mesmo estando fisicamente exausto, a mente se recusa a desligar. Dai pra frente é só enrolar e esperar o sono vir. Não tem nada bom na tv, nenhum filme pra te distrair, todos os livros ficam sem graça, e você já leu todos os posts de todos os blogs. As notícias parecem ser as mesmas do dia anterior. Nenhuma inspiração pra escrever, nem paciência pra estudar.
Onde areja um vento bom
Na varanda, quem descansa
Vê o horizonte deitar no chão
Pra acalmar o coração
Lá o mundo tem razão
Terra de heróis, lares de mãe
Paraiso se mudou para lá
Por cima das casas, cal
Frutos em qualquer quintal
Peitos fartos, filhos fortes
Sonho semeando o mundo real
Toda gente cabe lá
Palestina, Shangri-lá
Vem andar e voa
Vem andar e voa
Vem andar e voa
Lá o tempo espera
Lá é primavera
Portas e janelas ficam sempre abertas
Pra sorte entrar
Em todas as mesas, pão
Flores enfeitando
Os caminhos, os vestidos, os destinos
E essa canção
Tem um verdadeiro amor
Para quando você for
